Apesar da certeza do poder destrutivo dos folhetins, os noveleiros continuam escrevendo enredos que acertam em cheio a célula mater da sociedade
Dizer que as novelas prestam um grande desserviço à sociedade não é nenhuma novidade. Tanto é assim que estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) realizado há pouco tempo sugeriu uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e o aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas.
Entretanto, apesar da certeza do poder destrutivo dos folhetins em relação à família, os noveleiros continuam escrevendo enredos que acertam em cheio a célula mater da sociedade. Nesse sentido, conforme matéria da Folha de S. Paulo, na novela “Passione”, da Globo, Estela vai trair o marido, Saulo (Werner Schunemann), com “uns nove [homens] diferentes” até o 23º capítulo da novela, segundo a intérprete da personagem, Maitê Proença. Diz ainda: “É tudo muito objetivo: sexo. Ela olha, mostra que quer, os homens veem. Não tem frufru, charminho nem trejeito. Mas isso sem ser vulgar”, explica a atriz.
De fato. A moral do país está em frangalhos, e os noveleiros contribuem ainda mais para isso (…)
A verdade é que sob o disfarce do entretenimento e da cultura popular de massa, nossas crianças, adolescentes, jovens e até mesmo adultos estão sendo seduzidos e negativamente influenciados pela mídia ímpia, descompromissada com valores morais e éticos.
Apesar de tudo, tais publicações continuam sendo classificadas como “arte”, “cultura” e “entretenimento”. Historicamente existe uma explicação para tal concepção. Charles Colson & Nancy Pearcey observam que “… quando a ciência foi ungida como o único caminho para a verdade (cientificismo), a arte foi degradada à fantasia subjetiva e os artistas foram colocados na defensiva. Eles responderam criando uma filosofia que consequentemente lança a arte como ferramenta de subversão, uma maneira de enfiar o nariz na sociedade convencional” (E Agora, Como Viveremos, p. 544).
Infelizmente, porém, a sociedade tem pago um preço alto demais por essa arte subversiva, por essa cultura irresponsável e, sobretudo, por esse entretenimento bestial.
Como escreveu o jornalista (e amigo) José San Martin: “A natureza humana decaída sempre desejará mais concessões. Vai querer sempre mais do pior que puder alcançar. O ser humano rebelado contra os princípios do Criador vai invariavelmente desejar agradar a si mesmo e nunca a Deus. Assim, de abismo em abismo, todas as instâncias sociais vão sendo cooptadas, a exemplo do atual governo com militantes liberais infiltrados em toda sua estrutura.”
Ele finaliza: “Esta é crônica de um país que avança a cada dia para a tragédia. Crônica de um mundo que tomou um caminho sem volta, o caminho da licenciosidade. O caminho da luxúria. Um mundo que já está julgado e vive inconscientemente sob uma terrível expectativa de destruição. Mas ainda há uma saída a tantos quantos queiram romper as cadeias da escravidão espiritual, imposta por Satanás, o inimigo de Deus. Hoje Deus oferece gratuitamente este escape.”
fonte: http://assembleia.org.br/
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