domingo, 27 de março de 2011

Cuidado com a Lingua

"Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo" (Tiago 3.2)


Meus irmãos, somente poucos de vocês deveriam se tornar mestres na igreja, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com mais rigor do que os outros. Todos nós sempre cometemos erros. Quem não comete nenhum erro no que diz é uma pessoa madura, capaz de controlar todo seu corpo.
Até na boca dos cavalos colocamos um freio para que nos obedeçam e assim fazemos com que vão aonde queremos. Pense num navio: grande como é, empurrado por ventos fortes, ele é guiado por um pequeno leme e vai aonde o capitão quer. É isto o que acontece com a língua: mesmo pequena, ela se gaba de grandes coisas. Vejam como uma grande floresta pode ser incendiada por uma pequena chama!
A língua é um fogo. Ela é um mundo de maldade, ocupa o seu lugar no nosso corpo e espalha o mal em todo o nosso ser.
Com fogo que vem do próprio inferno, ela põe toda nossa vida em chamas. O ser humano é capaz de dominar todas as criaturas e têm dominado os animais selvagens, os pássaros, os animais que se arrastam e os peixes. Mas ninguém ainda foi capaz de dominar a língua. Ela é má, cheia de veneno mortal, e ninguém a pode controlar.
Usamos a língua tanto para agradecer ao Senhor e Pai como para amaldiçoar as pessoas, que foram criadas parecidas com Deus. Da mesma boca saem palavras tanto de agradecimento como de maldição.
Meus irmãos, isso não deve ser assim. Por acaso pode a mesma fonte jorrar água doce e água amarga?
Meus irmãos, por acaso pode uma figueira dar azeitonas ou um pé de uva dar figos? Assim, também, uma fonte de água salgada não pode dar água doce.

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