domingo, 27 de março de 2011

Sou Pastor e Agora?


Após quatro anos estudando teologia, passar pelo Concílio e ser sabatinado para a Licenciatura e ordenação e esperar mais um tempo, enfim, fui aprovado. Ontem, fui ordenado Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil. Nesse exato momento sou o mais “novo Pastor presbiteriano”.  Hoje, pela manhã, levantei, olhei no espelho, belisquei o meu braço e tive a certeza de que não é um sonho.  Ao olhar no espelho, percebi que sou o mesmo. O mesmo sujeito, a mesma cara, o mesmo corpo, a mesma voz e não tenho “Super-poderes”. Bem, há algo que mudou em mim, meu coração! Sinto-o mais afoito pelo ministério, com desejo de trabalhar e cuidar da igreja que não é minha, mas do senhor Jesus.  Sinto a alegria da responsabilidade, (não o peso).

Sinto que minha ordenação foi realmente dada por Deus. Quando fui chamado, agi como Gideão e pedi algumas confirmações. E “toda grama seca e lã molhada” pedida foi atendida. Hoje tenho a plena convicção que Deus está no controle e caminho do meu primeiro ministério. Mas e agora Pastor, Como vai ser? Apesar da minha “vasta” experiência de algumas horas de Pastorado, estou consciente que haverá muitos desafios e lutas. Sei que esses desafios do ministério deverão ser vencidos dia a dia. Jamais quero ter o perigo de achar-se tão capacitado que não necessite mais de uma palavra de sabedoria. Não quero esquecer que antes de ser pastor, sou ovelha, sou servo de Deus através da igreja.

Quero e Preciso continuar humilde e aberto à visão de Deus e a necessidade do seu reino. Quero cumprir minhas atribuições pastorais: “Orar com o rebanho e por este; apascentá-lo na sã doutrina cristã, exercer minhas funções com zelo, orientar e superintender as atividades da igreja, a fim de tornar eficiente a vida espiritual do povo de Deus; Prestar assistência pastoral; instruir os neófitos, dedicar atenção a infância e a mocidade, bem como aos necessitados, aflitos, enfermos e desviados; exercer, juntamente com ou outros presbíteros, o poder coletivo de governo” (Manual Presbiteriano) Ainda bem que posso sentir as palavras de Deus a Josué, ecoando nos meus ouvidos: “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer... que andares” (Josué 1:1 a 9). -Amém!

Pastor Ronaldo R. Soares

Cuidado com a Lingua

"Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo" (Tiago 3.2)


Meus irmãos, somente poucos de vocês deveriam se tornar mestres na igreja, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com mais rigor do que os outros. Todos nós sempre cometemos erros. Quem não comete nenhum erro no que diz é uma pessoa madura, capaz de controlar todo seu corpo.
Até na boca dos cavalos colocamos um freio para que nos obedeçam e assim fazemos com que vão aonde queremos. Pense num navio: grande como é, empurrado por ventos fortes, ele é guiado por um pequeno leme e vai aonde o capitão quer. É isto o que acontece com a língua: mesmo pequena, ela se gaba de grandes coisas. Vejam como uma grande floresta pode ser incendiada por uma pequena chama!
A língua é um fogo. Ela é um mundo de maldade, ocupa o seu lugar no nosso corpo e espalha o mal em todo o nosso ser.
Com fogo que vem do próprio inferno, ela põe toda nossa vida em chamas. O ser humano é capaz de dominar todas as criaturas e têm dominado os animais selvagens, os pássaros, os animais que se arrastam e os peixes. Mas ninguém ainda foi capaz de dominar a língua. Ela é má, cheia de veneno mortal, e ninguém a pode controlar.
Usamos a língua tanto para agradecer ao Senhor e Pai como para amaldiçoar as pessoas, que foram criadas parecidas com Deus. Da mesma boca saem palavras tanto de agradecimento como de maldição.
Meus irmãos, isso não deve ser assim. Por acaso pode a mesma fonte jorrar água doce e água amarga?
Meus irmãos, por acaso pode uma figueira dar azeitonas ou um pé de uva dar figos? Assim, também, uma fonte de água salgada não pode dar água doce.

domingo, 20 de março de 2011

Família: ofendidos X ofensores


Todos nós que temos famílias sabemos o quanto ela é preciosa e quanto a amamos, porém sabemos que nem sempre é fácil viver em família. Na igreja, não é diferente.
Somos uma grande família, a família de Deus. Porém, infelizmente temos uma tendência natural de magoar e ofender uns aos outros. Isto aconteceu nas famílias de Abraão, José, Davi, Eli e na igreja primitiva.

Nos problemas de relacionamentos surgem dois personagens: o magoado e o magoador, o ofendido e o ofensor.
Para piorar um pouco, às vezes surge um terceiro elemento: “o inflamador”.
Aquele que fala o que não deve que age “em defesa” de um e acaba prejudicando dois e até o corpo inteiro. Meus amados, precisamos entender que só nos decepcionamos com quem amamos.

Um estranho que passa na rua jamais vai nos decepcionar. Vivemos na igreja militante, que passa e sempre passará por vários problemas.

Precisamos ser uma igreja forte para vencermos. Mas não é a existência ou não de problemas, que determina a força da igreja, mas sim, como lhe damos com as dificuldades. O amor um pelos outros, cuidado mutuo, longanimidade, humildade, amor à verdade, determinação em fazer a vontade de Deus, são as qualidades que fazem uma igreja forte. Estas qualidade não podem impedir que problemas se desenvolvam, mas podem capacitar uma igreja as soluções aprovadas por Deus.

Não estou propondo que acomodemos com estes problemas, mas que esforcemos para destruí-los do nosso meio ou pelo menos não deixá-los nos destruir como família. Lembrem-se, vamos praticar o verdadeiro amor de Deus. “Por que a mensagem que ouvimos desde o princípio é esta: que amemos uns aos outros,” (1º Jo 3.12)

PARA PENSAR: Quem você é? O ofendido, o ofensor ou o inflamador?
Lembre-se: Hoje é tempo de perdoar e pedir perdão.

Texto: Ronaldo R. Soares

quarta-feira, 9 de março de 2011

O CRISTÃO E O CARNAVAL


O Eu sei que o assunto é polêmico, pois as opiniões divergem em direções opostas. Contudo, não poderia deixar de falar de uma postura adotada por evangélicos no período do carnaval, que sempre me intrigaram.   A postura é a de fazer um carnaval gospel colocando blocos “santos” nas ruas, alegando que vão fazer a diferença.

O que me intriga, é que sempre acreditei que fazer a diferença é ser diferente. Mas, qual a diferença que há em um crente fantasiado de folião embalado por musicas gospels, de um folião fantasiado de crente cantando paródias de cunho evangélico. Mesmo sem querer julgar ninguém, mas, me permita o leitor, em ser sincero, e, confessar que fico desconfiado que muitos crentes colocam o bloco na rua, motivados pela sórdida vontade de satisfazer a carne, já que essa é a proposta do Carnaval.
Eu sei que você deve estar se indagando.

Mas, o evangelismo não é importante neste período? Tal importância é inequívoca, por isso reconheço a autoridade e admiro grupos que evangelizam o ano inteiro, inclusive no carnaval, a exemplo da JOCUM.   Mas desconfio de crentes que passam o ano inteiro de braços cruzados, inativos em suas comunidades, e de repente, como de colocasse uma fantasia, incorporam a figura do evangelista no período de Carnaval. Ou seja, 361 dias do ano sem pregar para ninguém, e quatro dias quer pregar para todos.

Diante desta constatação, novamente ligo o meu “desconfiômetro”. Evangelizar para esse tipo de irmão, não seria mais uma desculpa para dar vazão ao folião enrustido dentro dele? Folião este que passa o ano fantasiado de Crente, e que na festa da carne tira a fantasia de cristão e mostra realmente quem ele é.  A questão relevante em toda esta discussão, não é apenas tirar o homem de dentro do carnaval e sim tirar o carnaval de dentro homem. Concluo lembrando, que ser cristão é nascer de novo, é ser liberto em Cristo Jesus, é ser sal da terra, luz do mundo, enfim, é fazer a diferença por ser diferente, e ter a firme convicção de todas estas verdades.

Texto: Pr. Jonas Silva
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quinta-feira, 3 de março de 2011

Itália se prepara para êxodo no norte da África

Por Catherine Hornby

ROMA (Reuters) - A Itália está se preparando para um possível êxodo de migrantes fugindo da turbulência no norte de África, disse um ministro nesta quinta-feira, depois de vários grupos de imigrantes ilegais da Tunísia terem sido abordados durante a noite.

Centenas de migrantes voltaram a chegar em grupos à Itália nos últimos dias, após um período de mau tempo que desencorajou a partida dos barcos do norte da África.

O ministro italiano do Interior, Roberto Maroni, disse que uma missão humanitária foi enviada à Tunísia para oferecer alimentos e assistência médica aos refugiados, mas que isso talvez não baste para evitar um grande afluxo de gente para a costa do sul da Itália.

'Nós temos um plano B pronto', disse Maroni em entrevista coletiva. 'As autoridades estão elaborando um plano para lidar com os imigrantes caso eles cheguem.'
Três barcos chegaram durante a noite à ilha siciliana de Lampedusa, levando a bordo cerca de 160 imigrantes. Na quarta-feira, outros 500 africanos já haviam desembarcado na ilha.
Ao todo, mais de 6 mil imigrantes da Tunísia chegaram à Itália desde a derrubada do presidente Zine al Abidine Ben Ali, em meados de janeiro.

Depois disso, dezenas de milhares de pessoas entraram na Tunísia fugindo da violência na Líbia, causada pela repressão aos protestos contra o líder líbio, Muammar Gaddafi.
Essa situação sobrecarrega a capacidade da Tunísia de prestar assistência. A Itália é um dos vários países europeus que já se comprometeram a ajudar os trabalhadores do Egito que fugiram da Líbia para a Tunísia.
O governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que faz da repressão à imigração ilegal uma prioridade de seu governo, ficou alarmado com a perspectiva de uma nova onda de estrangeiros chegando de barco à Itália por causa da instabilidade no norte da África.
A Itália qualifica a atual onda de imigração como uma emergência humanitária, e já avisou que centenas de milhares de pessoas poderão fugir para o seu litoral.
O governo italiano pediu a seus parceiros europeus que ofereçam recursos financeiros e ajudem a abrigar os imigrantes. Alguns países da UE dizem, no entanto, que é cedo para dizer quantas pessoas poderão se refugiar no continente.

fonte: http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo.aspx?cp-documentid=27877590